Confissões...

Seja bem vindo a este que é um blog auto-biográfico, onde faço confissões existenciais no tempo-espaço acerca de minha peregrinação de vida na terra.
Se você desejar e me ler, não verás nada demais mas talvez se verá identificado na minha humanidade.
Então, vem...segue-me...estou indo e não vou parar de andar...me desambiguando, como uma metamorfose ambulante, quando na verdade é o que desejo ser.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O Presente.

 

Existem tantas coisas que estimamos nesta vida presente e outras que sonhamos em possuí-las no futuro próximo. Nossa vida é preciosa, assim como nossa família, nossos bens, nossos amigos, nosso trabalho, estudos, saúde, religião, etc... Desejamos tantas coisas que se fossem nos perguntar o que gostaríamos de receber agora, talvez fossemos ficar alguns segundos ou até minutos, com o dedo apontado ao nariz a frente da boca com um olhar para cima e para o “além”, pensando e buscando o melhor dos tantos pedidos, que são desejos e sonhos para uma vida melhor. É harmonia no lar, filhos que precisam deixar as drogas, maridos que precisam voltar para o lar (mesmo aqueles que mesmo dentro do lar estão tão longe), esposas que precisam perdoar, o melhor emprego para o melhor conforto do lar e maior possibilidades de ajudar a outros, amigos mais perto, vizinhos mais amigos e  paz na vizinhança, a classificação em concurso tão desejado para desfrutar de um futuro mais estável financeiramente, casar, um carro novo, casa própria, cura de enfermidade, parente ou algum amigo deixando enfermarias ou CTI’s ou até o retorno dos que já foram, alimento para os que não tem, uma igreja mais “Dream Church”, a bicicleta do filho, o Play Station, DSI, Aliens do Ben 10 e muitos outros que estão de acordo com o anelo do coração de cada um.
Ouvi de um “tween” que para ele papai Noel é na verdade Deus com uma imagem mais comercial, midiática, moderna, que dá presentes como apenas símbolo e memória do maior e mais suficiente presente dado por Ele a toda a humanidade. Bem, para ele, Deus é o verdadeiro “Papai Noel” que deu o maior presente de todos – JESUS.
Jesus é aquele presente que na falta de todos os outros e até mesmo na impossibilidade de obter um desejado e sonhado presente, Ele supre, existencialmente, todos os anseios da vida humana. Jesus é um presente cósmico, transcendental, físico, psíquico, espiritual, capaz de transformar qualquer circunstância, tanto de ordem natural como espiritual. O profeta havia anunciado que ele seria assim: “E o seu nome será maravilhoso...” – ou seja, capaz de transformar o deserto mais seco em mananciais de águas cristalinas, trevas mais densas em luz mais brilhante, lugares congelados em ambientes mais aquecidos, vida sem graça em vida com abundante graça, insípida em temperada.
Se te sentires em falta em alguma área de sua vida ou sentir que em alguma área de falta (não conseguiu o melhor presente para o filho e cônjuge, melhor mesa, etc), creia e receba O Presente, o verdadeiro presente dado pelo verdadeiro Papai, o Papai “El”.

FELIZ NATAL.
  

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Como pode...?



Como pode a vida ser tão doce mas ao mesmo tempo tão amarga?
Como pode flores terem espinhos? Ou espinhos terem flores!!?
Como pode o doce se tornar tão amargo e o amargo se tornar tão doce?
Como pode um sorriso se transformar em choro tanto de alegria como de tristeza?
Como pode o silêncio falar tanto e as vezes até gritar e o falar não dizer nada?
Como pode pessoas que se amam terem tanta dificuldade em pacificarem os próprios corações?
Como pode posição se tornar tão oposição?
Como pode amigos se tornarem tão inimigos?E inimigos se tornarem tão amigos?
Como pode se dizer sim quando se quer dizer não e dizer não quando se quer dizer sim?
Como pode o que era de coração se tornar tão co-razão?
Como pode o que era para ser de vida e paz se tornar guerra de interpretações e tirar toda vida existencial?
Como pode a boa nova ser  recebida, absorvida e não encarná-la como nova tão boa ou boa tão velha?
Como pode a gratidão sobreviver onde não há verdadeiro amor e o amor existir quando não se há gratidão?
Como pode haver amor quando não se há esperança, tendo em vista que nela se espera com perseverança?
Como pode haver a antipatia e o preconceito quando somos tão iguais em tudo?Os semelhantes serem tão diferentes?
Como pode um trair o outro, sabendo que se está traindo a sí mesmo?
Como pode se querer tanto o bem que não se produz? Tanta tolerância para um e pouca para outro?
Como pode Deus amar tanto o pecador...?
Como pode Ele ter propósito de eternidade e vida àqueles que são tão ambivalentes?
Como pode ter Ele tanta misericórdia e graça para derramar? Não acaba??
Como pode ter dado o seu Filho para aqueles que nem uma gota do seu suor mereciam?
COMO PODE ELE TER DITO NA CRUZ: PAI, PERDOA-LHES POR QUE NÃO SABEM O QUE FAZEM, QUANDO EU TERIA DITO: PAI, ME LIVRA RÁPIDO DESSA GENTE...